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Lançamento do livro “Os indígenas do Rio Grande do Sul e a Ditadura Militar (1964-1985)

Evento presencial

Data: 14/5/2024
Hora: 16h às 19h
Local: Plenário da OAB-CE
Realização: Comissão de Direito Sindical, Comissão de Direitos Humanos, Comissão Especial de Defesa dos Povos Indígenas, Comissão da Memória, Verdade, Justiça e Defesa da Democracia, Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (RENAP), Fórum Justiça, Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (Fepoince)
Carga horária: 3h/a

*Este evento não possibilita desconto na anuidade da OAB.

Gratuito

Com vagas

Descrição

período de intensificação de um habitus colonial violador de direitos”
14/5/2024
16h às 19h
Evento presencial
Local: Plenário da OAB-CE
Realização: Comissão de Direito Sindical, Comissão de Direitos Humanos, Comissão Especial de Defesa dos Povos Indígenas, Comissão da Memória, Verdade, Justiça e Defesa da Democracia, Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (RENAP), Fórum Justiça, Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (Fepoince)
Carga horária: 3h/a

Programação:
Palestra e Sessão de autógrafos

Autor:
Rodrigo de Medeiros Silva, advogado, membro da Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares, atualmente, é Ouvidor-Geral da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul. Doutor em Direito e Sociedade pela UniLaSalle, mestre em Direitos Humanos pela UniRitter, especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil pelo IDC e graduado em Direito pela Universidade de Fortaleza.

Sinopse do livro:
O presente trabalho, do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade La Salle, da área de concentração “Direito e Sociedade”, pertencente à linha de pesquisa “Efetividade do Direito na Sociedade”, estuda o que ocorreu com os indígenas do Rio Grande do Sul durante o período do Regime Militar (1964-1985). Esta pesquisa visa saber se os povos originários do estado teriam sofrido danos materiais e imateriais por parte da Ditadura Civil-Militar, devido ao seu autoritarismo ter intensificado um habitus colonial existente no país, que é excludente e viola direitos. Assim, a tese defendida é de que o habitus colonizador não superado no Brasil foi reforçado no período dos governos militares em questão, por terem implantado um estado de exceção, o que agravou as violações sofridas. A pesquisa surgiu da atuação do pesquisador como advogado popular, acompanhado a luta social dos indígenas no Rio Grande do Sul, e evidenciou que o que esta população sofreu durante a Ditadura Civil-Militar reverbera no presente. Trata-se de uma análise jurídica e social de violações históricas, com um determinado recorte temporal, o período dos governos militares (de 1964 a 1985). Por meio de pesquisa empírica e pesquisa-ação, dar-se-á um olhar interdisciplinar ao tema, articulando, para a construção da tese, duas categorias, o habitus, de Pierre de Bourdieu, e a colonialidade, tão presente no Direito crítico de autores latino-americanos, os quais identificam que o Estado de modelo europeu é violador, sufocando a pluralidade de modos vida de existentes. Isso foi verificado em documentos, depoimentos e em outros estudos e pesquisas que comprovaram a manutenção da situação de vulnerabilidade a que os povos originários estavam expostos, após o Golpe de 64, pela desconsideração preconceituosa que existia e existe sobre estes povos, uma vez que a marcha colonial de conquista de terras e submissão de povos foi acelerada. Muitos foram os crimes apontados contra os indígenas no período: expulsão dos territórios, exploração das suas terras e da sua mão de obra (trabalho análogo à escravidão), degradação do meio ambiente, abusos sexuais, prisões ilegais, torturas, proibição do uso da língua, de seus usos e costumes, cerceamento do direito de ir e vir, dentre outros. Ficou posto que a falta de memória, verdade e justiça em relação ao que ocorreu com os povos originários, naquele período ditatorial, ainda se estende no tempo e se encontra fortemente presente nas disputas políticas que acontecem no país.

*Após a inscrição você poderá acessar a plataforma pelo botão “Área do Aluno” que aparece na página de confirmação da Inscrição.
*Para gerar o certificado é necessário completar pelo menos 75% de participação e cumprir com as atividades do curso. O progresso é contabilizado automaticamente, conforme sua participação no evento.
*Certifique-se que seu cadastro foi preenchido corretamente, evitando repetições nos campos nome e sobrenome. Após concluído basta clicar em “Emitir Certificado” dentro do curso para obter seu certificado.
*É obrigatório responder a Pesquisa de Satisfação para a emissão do Certificado.

*Este evento não possibilita desconto na anuidade da OAB.

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